Acordo e penso, onde andas? Que estarás a fazer agora? Estarás a pensar em mim? E agora? Depois fecho os olhos e mais do que te imaginar, vejo-te à minha frente, o mesmo sorriso de sempre que me faz sorrir de olhos fechados. Aproximas-te e dizes‑me aquilo que mais gosto de ouvir “Adoro-te”.
O meu corpo passa a reagir a esse estímulo, e estico os lábios na tua direcção, mas abro os olhos e não estás. Olho em volta, e procuro-te com o tacto, com o sabor, com o cheiro. Este último não me trai. Encontro-te. Volto a sorrir. Estás novamente perto. Procuro em mim memórias tuas, o teu sabor, a forma do teu corpo e as memórias vêm todas. Abro os olhos e não é imaginação. Estás realmente à minha frente. Onde estiveste tanto tempo? E a fazer o quê? Pensaste em mim?
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