Olho para trás e penso no tempo que perdi. Não me sinto minimamente triste com esse tempo perdido. Procurei-te por toda a parte, nas ruas escuras, no meu dia-a-dia, nas praias, nas saídas intermináveis pela noite. Procurei-te mesmo por todo o lado. Cheguei a pensar que não te ia encontrar. Desaminei várias vezes pelo caminho, pois sentia que te estava sempre a procurar nos locais errados, nas horas erradas. Mas finalmente encontrei-te, e agora não te quero perder. Não é não querer, é mais não poder. Não posso perder-te. És demasiado importante para voltar de novo ao ponto em que estou à procura.
Sinto que já não tenho de pensar só por mim. Agora és um prolongamento, e como tal, devo cuidar-te como a mim mesmo.
Amo-te.
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