segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O dia mais feliz da vida de toda a gente,

será o dia da minha morte. Assim, provavelmente todas as chatices se acabarão. Todas as vezes em que sou confrontado com situações que dependem de todos mas que apenas eu faço. Talvez este grito de desespero chegue para mostrar que estou farto de viver no stress do dia-a-dia, em que o "é para ontem" reina.

E parar para pensar? Não é parar para pensar nos passarinhos que cantam tão belos e que dariam um poema fantástico da fauna portuguesa em pleno séc. XXI, mas pensar no pragmatismo da nossa vida para que esse pequeno ou grande poema se torne real. Existem coisas que por mais que não gostemos temos de fazer, para que o mundo e as pessoas circulem. Nenhum esforço é feito em vão, mas quando a maioria dos meus esforços são-me apontados à cara como se fosse um inútil da sociedade, a minha "tampa tem de saltar".

Se eu morresse amanhã, o mundo iria parar? Não. Então, a resposta a todos os dilemas de todos está aí. Parar é morrer, tal como deixar de agir. Não sou um super-homem, apesar de me comportar como tal. Já que vais mexer o dedo para mo apontar, aproveita e junta os outros dedos e o cérebro para algo de produtivo. Até lá, estou ocupado.

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